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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Suheil


Suheil

Professora de dança, coreógrafa e bailarina profissional há mais de 2 décadas. Batizada em 1987 como Laialy Suheil pela mestra Shahrazad, precursora da dança do ventre no Brasil. Como bailarina clássica dançei em companhias nacionais e na jovem guarda do Ballet Nacional de Cuba. Estudei ballet moderno, jazz, sapateado, flamenco, afro, alongamento, consciência corporal, danças sagradas e piano. Fui a primeira bailarina a levar a Dança do Ventre para o Festival de Dança de Joinville (1989), a única brasileira qualificada no “Bellydance Superstars" Search(LA,2004) e responsável pelo primeiro bloco de Dança do Ventre da tv brasileira. Como coreógrafa possuo mais de 30 prêmios. Fui convidada da “Ya Amar! Middle Eastern Dance Co.”de Los Angeles para gravar um video. Lançei “Trajetórias”, dvd duplo de shows, “Coreografia Pop”, dvd didático que recebeu o “Sêlo Marca de Exelência”, "Simplesmente Mulher" com programas copilados da tv, a coleção de dvds “Lição de Casa” e sou capa de CD do maior cantor árabe do Brasil. Criadora do Método Acadêmico para Dança do Ventre que comemora 10 anos, atuo em workshops, formação profissional para bailarinas e professoras e shows por diversas regiões.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ansuya no Brasil - Scala


Imperdível, grande evento com Ansuya Rathor no Scala - RJ - dias 28/11 e 29/11 - Presença de grandes nomes da dança no Brasil e diversos artigos relacionados à dança em exposição.

O Atelie Fabiana Mello fará sua estréia em eventos e conta com a presença de todos.

PONTOS DE VENDAS:
VILA ISABEL - LOJA MUNDO VERDE
TEL. 2576-6904
CAMPO GRANDE - PROFESSORA AMANDA MURAD - TEL. 3394-6849/9152-9174
TIJUCA - PROFESSORA AISCHA HADARAH - TEL. 9632-3220
ILHA DO GOVERNADOR - PROFESSORA HELOISA CARIDADE - 3396 2939 / cel 8240 1896 - site: www.heloisacaridade.com
NITERÓI - PROFESSORA THATY GIMENEZ - cel: 8611-7340
NOVA IGUAÇU - SALA DE DANÇA ANDREA VICTORINO

domingo, 1 de novembro de 2009

Excelente texto sobre trajes de dança!

Qual o traje ideal e onde encontrá-lo?

Por: Luciana Arruda

Muitas vezes ao começar a dançar, essa é a primeira dúvida, antes mesmo dos passos executados ou coreografias, sempre nos perguntamos: “E a roupa?”.

Bailarina é assim mesmo, quem disser que nunca sonhou em vestir um belo traje de dança, quanto mais brilho melhor, estará mentindo! Lembro de uma cena do filme “Dança Comigo” em que a personagem da J Lo descreve que sua paixão pela dança começou quando ela viu uma moça buscar o traje de bailarina, “Ela parecia uma princesa”. Bem, acho que muitas de nós também tivemos essa impressão de sonho, marcante, ao ver uma bailarina de Dança do Ventre.

Por mais que eu tente, não consigo me lembrar qual foi a primeira imagem de dança do ventre, qual o primeiro estímulo que recebi, mas certamente me lembro da primeira vez que vi a dança ao vivo, aquilo me contagiou de uma tal maneira que eu jamais poderia me esquecer e certamente, o brilho das roupas, o esvoaçar dos véus, contribuem 80% da nossa imagem. Lembro-me também da minha primeira professora, a divertidíssima Grasiele, de Bauru, ela costumava brincar: “O negócio é brilhar, gente, o brilho já ajuda e muito!”.

Bem, antes de mais nada, vamos ao fundamental: diferenciar TRAJE de FANTASIA em Dança do Ventre.

Não confunda: Fantasia é aquela roupa típica de festas, baile a fantasia, alugueis baratíssimos. São aquelas roupas com lantejoulas aos montes, em coras efusivas e combinações pouco criativas, geralmente com saias super transparentes e de modelo duvidoso.

A bailarina usa TRAJE de dança. Modelos especialmente confeccionados para um espetáculo ou show, que tenha um significado. Trajes podem ser tradicionais, modernos ou folclóricos.

E esqueça o termo: “roupa de Odalisca”. Primeiro, porque a palavra ‘ODALISCA’ no mundo árabe tem uma conotação totalmente vulgar e depreciativa. Segundo, porque somos BAILARINAS e ponto.

Em Dança do Ventre, o traje retrata acima de tudo, uma época. Egípcios e povos árabes tiveram o seu estilo de vestir e a Dança deve retratar essa característica, ou ao menos, evocar uma lembrança suave dessa época.

Uma estilista (Adriana Weifer, que fez nossos trajes na Mostra passada) me mostrou um excelente trabalho de pesquisa uma vez em que pude estudar como eram os tecidos e temas dos egípcios com o passar dos séculos. Gravuras da net também registram o uso de linhas e formas e a História da Arte nos mostra que as formas arredondadas e suaves em trajes e esculturas só começaram a existir com os gregos e romanos.

Esse conhecimento é bacana quando você tiver que produzir um espetáculo, mas pode ajudar no momento de compor o seu traje. Se o berço da nossa Dança é comprovadamente em sua maior parte Egípcia, por que não respeitar certas condutas?

“O que um figurinista faz é um cruzamento entre magia e camuflagem. Nós criamos a ilusão de mudar os atores em algo que eles não são. Nós pedimos ao público que acreditem que cada vez que eles vêem um ator no palco ele se tornou uma pessoa diferente” Edith Head.

By www.abailarina.com